Dia do Deficiente Físico: Adaptações simples tornam acessíveis ambientes do Sinergia

Quem não tem deficiência física, mesmo que momentânea, talvez passe desatento diante de algumas mudanças promovidas no ambiente externo e interno do Sinergia, nos últimos anos. As ações, que fazem diferença na rotina diária de quem utiliza, são executadas para uma minoria que precisa ter acesso pleno a qualquer espaço da instituição e cumprem o que preconiza o Plano de Acessibilidade e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Um ambiente acessível permite o ir e vir sem depender do auxílio de outras pessoas e o Sinergia evoluiu bastante nesse sentido”, avalia a egressa de Administração, Kátia Cristina Conceição. Kátia tem deficiência visual e concluiu o curso superior em 2015.

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O vice-presidente da Mantenedora, João Marcos Matos, afirma que a instituição preza pela integração das pessoas com deficiência a qualquer ambiente. “Atualmente, temos apenas um aluno, no curso de Direito, que precisa do elevador e banheiro especial. De qualquer forma, estamos preparados para atender diversos tipos de deficiência”, observa.
Matos dedicou-se pessoalmente à implantação do Plano de Acessibilidade, iniciado há alguns anos e aperfeiçoado em 2015 com a construção de um novo bloco administrativo e da nova biblioteca, instalada no piso superior. Considerado o principal ambiente da instituição, a biblioteca é modelo na aplicação das normas técnicas. Para chegar até ela, uma pessoa com deficiência visual, por exemplo, é orientada por placas em braile e por “anéis de textura” instalados nos corrimãos das escadas. O maior desafio na promoção da acessibilidade está na consulta ao acervo, que conta com uma gama de audiolivros. “Nossa filosofia é de uma biblioteca para todos”, aponta a bibliotecária, Ellen Rose Porciúncula, que destaca o cumprimento de todos os requisitos da NBR 9050 (Norma Brasileira de Acessibilidade) para adaptação do mobiliário, como o balcão de atendimento, espaçamento entre estantes, corredores de circulação amplos, entre outros aspectos. A biblioteca conta ainda com alguns exemplares de livros em braile. “A acessibilidade trata de questões estruturais arquitetônicas e de informação e comunicação. É um processo de adaptação no qual a instituição está se aperfeiçoando”, completa.
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Adaptação dos ambientes
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Para pessoas com deficiência de locomoção, o Sinergia investiu na compra de um elevador especial, com espaço para cadeira de rodas e com comunicação sonora. A professora de informática da educação infantil e fundamental, Lídia Medeiros, que recentemente defendeu tese de pós-graduação em Metodologia de Ensino Superior, sobre “O Acesso de pessoas com deficiência nos laboratórios de informática”, diz que o investimento deve ser voltado a tornar o ambiente comum a qualquer pessoa. “A instituição oferece acesso para que a pessoa sinta-se incluída”, observa.
“Tivemos que dispor de muita pesquisa e de recursos financeiros para adaptar a instituição, desde o passeio público, os estacionamentos, as trilhas podotáteis que levam até as salas, placas em braile, portas, banheiros, mobiliário. Porém, apesar da necessidade da infraestrutura estar correta, os esforços também foram concentrados na preparação da equipe administrativa e pedagógica”, analisa Matos.

O papel da escola e da família

A diretora do Colégio Sinergia, Elenir Cavíglia, lida com outros tipos de deficiência como autismo, síndrome de Aspenger, síndrome de Down, dislexia, microcefalia, super dotação, entre outras dignosticadas em alunos matriculados na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio. “O nosso trabalho deve ser integrado com algumas especialidades, como fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia e áreas da medicina. A família tem que compreender que a escola é parte de um processo de integração da criança e a evolução e o desenvolvimento dependem de alguns fatores combinados”, pondera a diretora. A psicóloga Bianca Fornari, contratada pelo Sinergia para oferecer atendimento gratuito à comunidade escolar e acadêmica, acredita que o papel da escola é o de minimizar as diferenças e incluir o aluno de maneira consciente, respeitosa e estimuladora. “Para a família cabe o papel de aceitar a deficiência e a necessidade de inclusão”, conclui.

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