Artigo: Gestão de negócios na economia internacional

O que está acontecendo com as principais cidades do mundo também está acontecendo aqui em Navegantes e região, ou seja, estamos vivenciando uma nova realidade industrial, comercial e financeira de acordo com modelos internacionais, o quais não permitem que os empreendedores e as empresas vivam à margem das tendências mundiais.

Por isto, a necessidade de especialização profissional é uma realidade incontestável e somente aqueles que não tem “visão de futuro” é que não se prepararam para o novo modelo de gestão que será empregado nas empresas que desejarem sobreviver ou crescer neste novo mercado internacional.

Nesta nova economia, internacional, o mercado de troca é o mundo, independente de raça, credo ou situação política, ampliando os desafios e exigindo a plena utilização das ferramentas administrativas disponíveis. Neste caso, a comunicação empresarial e a negociação estratégica são forças que, inteligentemente utilizadas, colaboram com o gestor no processo decisório, minimizando os impactos dos conflitos organizacionais internos e externos, o que, conseqüentemente, irá melhorar as relações institucionais.

A capacitação da equipe, a agilidade nas respostas aos clientes, as novas soluções inovativas, os riscos calculados são fatores críticos de sucesso neste novo cenário internacional, transformando a gestão do conhecimento em assunto obrigatório em todas as reuniões gerenciais e na busca de ações que resultem em soluções para os problemas ou desafios que são apresentados a cada instante, o que é caracterizado como a era da “imprevisibilidade”.

Esforços deverão ser feitos para reduzir radicalmente os tempos gastos em todas as etapas, desde a decisão de desenvolvimento de um novo produto ou serviço até o seu lançamento no mercado, da primeira consulta do ciente à sua proposta final, da entrada do pedido à entrega e o pagamento pelo cliente satisfeito.

Para sobreviver em um ambiente cada vez mais competitivo, as organizações precisam rever suas estruturas hierárquicas, tornando-as mais participativas e descentralizar o processo de decisões, mas, a maioria dos gestores, faz hoje as mesmas perguntas:

quais são os reflexos de todas essas mudanças rápidas, profundas e imprevisíveis que estão ocorrendo no mundo dos negócios?

– como monitorá-las através de melhor compreensão do fenômeno empresarial?

– as pessoas nelas envolvidas estão constantemente reagindo aos estímulos que recebem do exterior?

– o patrimônio de experiência, que ao longo do tempo vai constituir sua “sabedoria”, é que lhes permite sobreviver?

No entanto, em contexto cada vez mais imprevisível, se por um lado essa “sabedoria” ou esse feeling ajudam, em outras ocasiões criam dificuldades. Isto porque uma resposta adequada a estímulos conhecidos pode não ser a melhor no caso de alterações ou mudanças qualitativamente diferentes. Esta “sabedoria” precisa, assim, ser enriquecida com uma boa dose de criatividade, devidamente aparelhada com instrumentos de gestão eficazes e pertinentes.

A visualização da organização como um todo, dentro da perspectiva de um modelo, ajuda na sua gestão e fornece uma referência comum para as ações coletivas. Deve-se lembrar, porém, que esses modelos são sempre uma simplificação do objeto modelado. Como incorporar estes pressupostos básicos a uma fotografia da organização, interligando-os, ao mesmo tempo, em um modelo simples e operacional?

O Departamento de Estratégia da Ecole de Hautes Etudes Commerciales, HEC, do Canadá, desenvolveu o conceito do “Tetraedro de Políticas” ou da gestão estratégica das organizações, que, hoje, é amplamente utilizado pelas organizações com visão internacional. Cada uma de suas faces representa, respectivamente:

  • Estratégia — políticas que a organização desenvolve no mercado, reagindo aos seus estímulos ou atuando neles pró-ativamente.
  • Estrutura — é a maneira como a organização se organiza, criando e interligando vários subsistemas de funções hierarquizadas.
  • Processo decisório — representa a estratégia como processo que flui pelos canais da estrutura Tem dimensões racionais, irracionais, políticas e psicológicas e lida com fatos e valores.
  • Identidade — é o conjunto de características que distingue uma organização de outra. Ela se embasa na cultura (valores, mitos, tabus), na sua história, no perfil e na personalidade dos gestores, no imaginário coletivo, no tipo de poder de tutela e tem uma focalização. Sua coerência depende da maior ou menor coincidência entre as imagens interna e externa.

O primeiro fato fundamental é que qualquer mudança ou ação em um daqueles componentes afeta ou traz conseqüências para todos os demais e, portanto, para a organização como entidade autônoma. Em outros termos, quando surge um problema, ele envolve uma das faces e a sua solução, portanto, exige que se levem em conta as outras três.

Se esse fato não for considerado, pode “entortar” o tetraedro. Ou seja, a organização poderá entrar em crise se a deformação for muito grave e não for corrigida. Em vista disto, já podemos adiantar que a manutenção do tetraedro em equilíbrio deve ser a principal preocupação dos gestores.

De modo geral, a principal responsável por essas desestruturações são as mudanças estratégicas, porta de entrada mais comum para os estímulos externos, vindos do mercado, muito embora a organização toda esteja também exposta ao meio ambiente.

Portanto, o gestor, com visão internacional deve analisar as seguintes dimensões organizacionais:

  • Momentos estratégicos

Devem ser acompanhados de reflexões sobre o impacto dessas decisões na identidade da organização, pois ela é o “coração”. Esta análise implica identificar o grau de pertinência da identidade atual para estes movimentos estratégicos. Se for pertinente, deve-se reforçá-la e/ou englobá-la em uma identidade mais ampla pela incorporação de novos valores. Se for incompatível, a tendência será a de criar uma identidade paralela até a situação extrema de provocar rupturas na identidade atual.

. Estratégias de Cooperação

Elas afetam de forma muito intensa o equilíbrio das organizações envolvidas, que se vêem, por isso, obrigadas a reorganizar suas estruturas de poder. As dificuldades aumentam quando há desnivelamento entre os concorrentes, seja em nível tecnológico, seja em nível econômico e financeiro. Parcerias pressupõem organizações fortes para o casamento dar certo. No caso da Autolatina, surgiram sérios problemas de ajustes de diferenças importantes entre as culturas organizacionais da Ford e da Volkswagen, inviabilizando o processo.

. Reengenharia de Processo de Negócios

Com base nos estudos de Michel Nolan (2008), atualmente, as organizações mais avançadas em todo o mundo estão em busca de mercados globais para suas mercadorias e serviços. Na medida em que entram em novas áreas, os seus processos de negócios e sistemas de informação têm que ser flexíveis para atender as novas demandas decorrentes das mudanças legais e das diferenças de métodos contábeis, moedas e línguas.

Além da internacionalização, grande parte das organizações está passando por mudanças resultantes de sua descentralização, que traz consigo novos desafios com relação à maneira de fazer negócios e, principalmente, de se comunicarem. Os sistemas de gerenciamento de redes afetarão consideravelmente a forma de projetarem novos sistemas para adequá-los ao modelo de gerenciamento descentralizado.

Em todo o mundo, os clientes estão exigindo que seus fornecedores se conscientizem e se capacitem para atender melhor as necessidades especificas de suas organizações. Isso vale tanto para o Brasil como para qualquer outra parte do mundo. Há novas demandas no sentido de se assegurarem recursos e habilitações que preencham as necessidades dos clientes. Boa parte disto é gerada pelo próprio processo de internacionalização e descentralização, em seu objetivo de atender as necessidades especificas de diferentes regiões.

O mundo inteiro está caminhando mais ágil!

Os clientes exigem que os fornecedores encontrem meios de atender os seus pedidos de forma mais ágil e econômica. As organizações estão exigindo o mesmo de seus fornecedores? Método que satisfaça esta exigência deve ser projetado e incorporado aos processos e sistemas de controle. Tem que ser capaz de reagir! Precisa de técnicas flexíveis e ágeis para fazer face às necessidades sempre em mutação dos clientes, exigindo determinação de novos conceitos organizacionais internacionais.

Neste sentido, torna-se necessário para as empresas a preparação de seus funcionários em tres aspectos essenciais, que a CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas oferece, em parceria com a Faculdade Sinergia, a oportunidade de crescimento profissional nas seguintes áreas:

a) MBA em Gestão de Negócios na Economia Internacional

b) Curso de Aperfeiçoamento em Liderança Profissional de Sucesso

c) Curso de Extensão em Gestão e Sucesso em Vendas

O objetivo é atender o chamado “Cliente Global” que, pelas regras da nova economia precisa de incentivo, conveniência e valor ou qualquer outra coisa que o faça saber que ele é realmente importante e que a empresa se identifica e se preocupa com ele.

O sucesso das empresas vai depender se os clientes globais tiveram suas expectativas satisfeitas para tomar-se fiel. Vale salientar que estamos vivendo uma economia sem fronteiras, gerando a globalização dos mercados e os seus benefícios são tão maiores quanto maior for o crescimento do comércio entre os países.

Nesta era de instabilidade e transformação dinâmica, uma nova forma de gestão se faz presente, na qual a busca pelo lucro não é mais o objetivo final. Outros objetivos tornaram-se mais importantes: superar as expectativas dos clientes, encantando-o, desenvolver e ampliar os conhecimentos de seus colaboradores internos e externos e inovar cada vez mais.

Adote esta nova visão e, com certeza, você será considerado um Gestor com “G” maiúsculo!

Prof. Dr. Francisco Pereira

Consultor/Professor Faculdade Sinergia

Contato: prof.francisco@brturbo.com.br

 

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