A restinga é um espaço geográfico arenoso que se localiza próximo ao mar, coberto por uma vegetação que pode variar do tipo herbácea ou subarbustiva de 1 até 15 m de altura (arbustivas e arbóreas), que pertence ao ecossistema costeiro do Bioma da Floresta de Mata Atlântica. Pode ser encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões.
A vegetação é ameaçada principalmente pela expansão das áreas urbanas, especulação imobiliária, turismo predatório, poluição pelo descarte de resíduos e efluentes (residenciais e industriais), tráfego de veículos, presença de espécies exóticas e desmatamento.
A restinga é importante porque ela auxilia na contenção das águas do mar quando ocorrem as marés altas e ressacas. Ela também estabiliza os sedimentos, evitando assim a erosão; é o habitat de diversas espécies, oferecendo inclusive, abrigo e alimento aos animais.
Ela se enquadra como uma Área de Preservação Permanente – APP, segundo o Código Florestal, Lei nº 12.651/2012, e por isso não pode ser ocupada. Em Navegantes, em 2015, o Decreto nº 188, declarou as áreas de restingas e dunas como de utilidade pública e de interesse social, e iniciou um Plano de Recuperação da Área Degradada, onde foram retiradas as espécies exóticas invasoras, removidas as estruturas destas áreas, implantadas as passarelas, entre outras medidas.
As comunidades, escolar e acadêmica podem colaborar com a manutenção da vegetação da restinga usando as passarelas suspensas, não jogando lixo na vegetação e nem na areia da praia.
Tamily Roedel
Camila Poleza Matos
Sinergia Ecológico – SinEco